Presidente americano afirmou acreditar que tanto Putin quanto o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky querem parar de lutar. Trump e Putin
Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (16) que acredita que poderá se encontrar “muito em breve” com o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir o fim da guerra de quase três anos contra a Ucrânia.
A jornalistas, Trump afirmou que estava trabalhando duro para alcançar a paz e disse acreditar que tanto Putin quanto o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky querem parar de lutar.
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Os comentários do presidente americano ocorrem no momento em que os Estados Unidos e a Rússia se preparam para as negociações iniciais na Arábia Saudita nos próximos dias.
Zelensky, que se reuniu com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, na Alemanha na sexta-feira (14), disse que a Ucrânia não foi convidada para as conversas na Arábia Saudita e que Kiev não se engajaria com a Rússia antes de consultar parceiros estratégicos.
Neste sábado (15), Zelensky disse ter vetado um acordo proposto pelo presidente americano para dar acesso aos Estados Unidos a recursos minerais estratégicos em terras raras do país do leste europeu.
Zelensky também pediu pela criação de um “exército da Europa” para se proteger contra a Rússia, sugerindo que os EUA talvez não venham mais em auxílio do continente.
Trump, que assumiu o cargo em 20 de janeiro, prometeu repetidamente encerrar rapidamente a guerra na Ucrânia. Ele fez ligações separadas para Putin e Zelensky na quarta-feira (12), deixando os aliados europeus de Washington alarmados de que seriam excluídos de qualquer processo de paz.
Esses temores foram amplamente confirmados no sábado (15), quando o enviado de Trump para a Ucrânia disse que a Europa não terá um lugar à mesa, após Washington enviar um questionário a capitais europeias perguntando com o que poderiam contribuir para garantias de segurança para Kiev.
O presidente da França, Emmanuel Macron, vai reunir nesta segunda-feira (12) em Paris líderes europeus para tratar da guerra. A cúpula é justamente uma reação dos europeus à ameaça de perder protagonismo nas negociações.
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