Israel lançou uma operação militar no território palestino, que tem presença militar e assentamentos mantidos por Tel Aviv, dias após o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza. Corpo de palestino de 17 anos, identificado como Adam Soblaban, morto em ataque israelense na Cisjordânia, é velado no campo de refugiados de Qalandiya
Nasser Nasser/AP Photo
Um ataque aéreo israelense matou tr s palestinos nesta quarta-feira (29) em Tubas, na Cisjordânia, disse o Crescente Vermelho Palestino, acrescentando que também há relatos de vários feridos.
O Exército israelense alega que o ataque aéreo teve como alvo um grupo de palestinos armados, sem fornecer mais informações.
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Os ataques de Israel ao território palestino da Cisjordânia, que não são controlados pelo Hamas, se intensificaram após a assinatura de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza com o grupo terrorista.
O acordo entrou em vigor no último dia 19 e também prevê a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos — muitos dos quais menores de idade e mulheres, vários deles originários da Cisjordânia.
No último dia 21, as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, anunciaram uma operação militar “de larga escala” em Jenin, no norte da Cisjordânia.
Netanyahu disse que o objetivo de operação é combater o terrorismo e fortalecer a segurança de Israel e também no território, ocupado por militares e assentamentos israelenses, considerados ilegais pela comunidade internacional e pela ONU.
As FDI e a agência de inteligência israelense Shin Bet confirmaram a operação, denominada “Muro de Ferro”, em comunicado conjunto.
Israel solta prisioneiros palestinos na Cisjordânia
Em resposta à ofensiva, o grupo terrorista Hamas pediu nesta terça-feira aos palestinos na Cisjordânia que façam uma mobilização geral e intensifiquem os combates contra as tropas israelenses.
A Jihad Islâmica também pediu para seus membros no território ocupado para combater o Exército israelense “de todas as maneiras possíveis”.