Netanyahu aprova plano para expandir assentamentos israelenses nas Colinas de Golã

Netanyahu aprova plano para expandir assentamentos israelenses nas Colinas de Golã


Governo de Israel disse que agiu ‘à luz da guerra e da nova frente que a Síria enfrenta’. Na Irlanda, Simon Harris, afirma que a decisão de Israel de fechar a sua embaixada em Dublin foi ‘profundamente lamentável’. Soldados israelenses viajam em um veículo militar ao longo da linha de cessar-fogo com a Síria e as Colinas de Golã ocupadas por Israel, vistas das Colinas de Golã
REUTERS/Avi Ohayon
O governo de Israel aprovou neste domingo (15) um plano para expandir os assentamentos israelenses nas Colinas de Golã que ocupa, dizendo que agiu “à luz da guerra e da nova frente que a Síria enfrenta” e do desejo de duplicar a população israelense no Golã, informou a agência Reuters.
“Fortalecer o Golã é fortalecer o Estado de Israel e é especialmente importante neste momento. Continuaremos a mantê-lo, a fazer com que floresça e a estabelecer-se nele”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no comunicado.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou nesta sexta-feira (13) ao Exército que se “prepare para permanecer” durante todo o inverno na zona desmilitarizada entre Israel e Síria, no planalto das Colinas do Golã, parcialmente anexado por Israel, informou a agência France Presse.
Israel tomou uma parte da zona desmilitarizada patrulhada pela ONU após rebeldes sírios liderados por islamitas sunitas derrubarem Bashar al-Assad no domingo passado (8).
O país tomou parte das Colinas de Golã, que pertenciam à Síria, na guerra de 1967 e depois reforçou sua posição durante a guerra de 1973.
Em 1981 anexou parte deste território estratégico, uma ação não reconhecida pela comunidade internacional, com exceção de Israel e Estados Unidos.
O porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou nesta semana que a mobilização de tropas israelenses na zona de contenção nas Colinas de Golã “constitui uma violação” do acordo de 1974 entre Israel e Síria.
Neste sábado (14), um ataque israelense a uma antiga escola que servia como abrigo na Cidade de Gaza matou sete pessoas, segundo serviço de emergência palestino.
Também no sábado, o exército disse que havia atacado militantes do Hamas que operavam em um complexo escolar na Cidade de Gaza e que havia tomado medidas para reduzir os danos a civis.
Fechamento da embaixada israelense na Irlanda
O primeiro-ministro irlandês, Simon Harris, disse neste domingo que a decisão de Israel de fechar a sua embaixada em Dublin foi “profundamente lamentável”, informou a agência Reuters.
“Esta é uma decisão profundamente lamentável do governo de Netanyahu. Rejeito totalmente a afirmação de que a Irlanda é anti-Israel. A Irlanda é pró-paz, pró-direitos humanos e pró-direito internacional”, disse ele num post no X.
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