Polícia trata como atentado terrorista detonação de ônibus nos arredores de Tel Aviv, nesta quinta-feira (20). Veículos estavam vazios, e ninguém se feriu. Três ônibus explodem em Tel Aviv
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, determinou que as Forças de Defesa de Israel realizem uma “operação intensa” na Cisjordânia. A decisão foi anunciada horas após a explosão de ônibus nos arredores de Tel Aviv, nesta quinta-feira (20).
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O gabinete do primeiro-ministro afirmou que a operação terá como alvo centros de “terror” no território palestino. Em um comunicado, o governo informou que os militares atuarão nas regiões da Judeia e Samaria.
“O primeiro-ministro também ordenou que a Polícia de Israel e a ISA [agência de inteligência] aumentem a atividade preventiva contra ataques adicionais em cidades israelenses”, diz o comunicado.
Segundo a imprensa israelense, os ônibus que explodiram nesta quinta-feira foram detonados simultaneamente. Não há registro de feridos. Até a publicação desta reportagem, nenhum grupo havia reivindicado o ataque.
A polícia israelense afirmou que as explosões parecem ser um atentado terrorista. Quatro detonadores foram encontrados nos veículos. As autoridades informaram que equipes especializadas estavam em busca de possíveis outros artefatos explosivos.
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Operações na Cisjordânia
Veículos militares israelenses cruzam avenida em Ramallah, capital da Cisjordânia
Zain Jaafar/AFP
Israel tem realizado ataques militares frequentes contra supostos militantes palestinos na Cisjordânia ocupada desde o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
Como parte da repressão, Israel restringiu severamente a entrada de palestinos da Cisjordânia.
Desde que o cessar-fogo com o Hamas em Gaza entrou em vigor, em 19 de janeiro, Israel tem conduzido uma ampla ofensiva militar na Cisjordânia
Campos de refugiados no norte do território, como em Tulkarem e Jenin, têm sido alvo de ataques recentes das Forças de Defesa de Israel. Nas últimas semanas, milhares de palestinos foram obrigados a deixar suas casas.
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